As mulheres chinesas de antigamente, tinham uma tradição pra lá de bizarra para conseguir um bom partido: enfaixar os pés até atrofiá-los!
O processo
Para atrofiar os pés eram usados ataduras e sapatos especiais, que dobravam os quatro dedos pequenos e os colocavam debaixo do calcanhar. É claro que este processo quebrava literalmente os ossos dos pés.
O processo era tão dolorido que as garotas agonizavam dia e noite sem poder comer ou dormir de tanta dor!
“Claro que isso era doloroso, mas se você não enfaixava os pés, não achava marido” conta a veterana Wang Yixian de 78 anos.
Os “cabra safado” dos chineses tinham atração e fetiche pelos pés atrofiados assim como os brasileiros amam o bumbum! A idéia era de que unidos, lembrassem a flor de lótus e formassem uma ‘segunda vagina’, como se não bastasse a natural!
O pé “TOP”, ou seja, aquele campeão mais lindo atrofiado tinha cerca de 7 a 10 cm no máximo. A mulherada parecia malabarista de circo quando andava, o que também lembrava a flor de lótus.
Mas não eram somente as mulheres que passavam pela tortura, os homossexuais e travestis chineses faziam o mesmo para ficarem mais “sensuais”.
Em uma escala menor a tradição dos Pés de Lótus era também praticada na Coréia, na Indonésia, no Tibete, no Japão e em outras localidades da Ásia.
Em 1963, o professor Francis Hsu escreveu que os judeus que viviam na China também faziam suas filhas ter os pés atrofiados.
O fim da tradição
Quando os comunistas assumiram o poder em 1949 a tradição foi abolida, e as chinesas que tinham os pés enfaixados pela maior parte de suas vidas foram convocadas para tirar as ataduras e sapatos.
O que antes era bonito e sexy agora tornou-se tão ridicularizado quanto repulsivo. As mulheres que outrora “comeram o pão que o diabo amassou” para se encaixar nos ideais de beleza, viraram objeto de escárnio.
Depois de banida a prática deixou sérios problemas de saúde nas mulheres. Um estudo realizado pelo Jornal Americano de Saúde Pública no ano de 1997 mostrou que as chinesas que viviam a tradição, eram e ainda são mais suscetíveis a quedas com alto risco de fraturar a coluna e quadris.
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